terça-feira, 14 de setembro de 2010

Enfim, Canção Nova!

Sexta-feira 23 de julho de 2010.
Lari: 19 anos e 2 meses meus! Hehe. Acordamos depois de ter dormido muito pouco, é difícil se acomodar e conseguir dormir tranquilamente dentro do ônibus. A vista era linda, o sudeste montanhoso, cheio de vales e até alguns lagos.
Mayk: Logo cedo, aquele mesmo frio que sempre está presente nessa época do ano no interior de São Paulo.
Lari: Tomamos café no Graal, naquele cuidado com a saúde devido ao problema no estômago. Pausa para fotos, como sempre.  =D



Mayk: Agora era voltar para o ônibus para mais conversas e brincadeiras, tentando disfarçar a ansiedade de chegar. Lógico que a Lari ia dormir mais um bocado de tempo né?!
Lari: Próxima parada, Aparecida do Norte. Fiquei impressionada com a nobreza da Catedral, os detalhes, as salas, especialmente a de promessas, a imagem encontrada em 1717, e tantos milagres. Tivemos de escolher entre o Museu e o Monumento aos Pastores.
Mayk: Decidimos pelo segundo e lá fomos nós andar mais um pouco até, na minha opinião, o lugar mais bonito de toda aquela parada.



Lari: O Mayk me guiou e me mostrou tudo cautelosamente. Almoçamos por lá, muita salada, sushi, frango, nhoque, batatinhas, e suco!
Mayk: A Lari comprou as tão desejadas luvas dela para os luaus frios da CN, e a passagem por lá foi breve e corrida, como sempre. Logo estávamos de volta ao ônibus.
Lari: Um pouco mais de estrada, e chegamos a Cachoeira Paulista. O hotel era a umas 3 ladeiras da Cançao Nova, chegamos um pouco mais tarde do que previsto, nos ajeitamos a pousada, e logo começou a correria para subir.
Mayk: Sim, já era minha quinta vez naquele lugar e, embora eu já tivesse andado bastante na cidade, nunca tinha ficado hospedado ‘lá embaixo’. Foi interessante subir todas as ladeiras, com toda a galera, para chegar à chácara. É muito legal também, rever lugares nos quais já estive e tenho várias histórias para contar.
Lari: Não esqueço nunca, quando me lembro desse primeiro dia já na Cachoeira Paulista, depois de subir as ladeiras no primeiro passo que nos colocaria para dentro da chácara, o Mayk me disse “há um passo da CN, chegamos!” tão cuidadoso e atencioso me mostrando tudo o que ele já conhecia e que enchia meus olhos.
Mayk: Pronto! Mais de um ano depois, eu estava dentro da Canção Nova de novo. A sensação não dá pra explicar, só quando você volta lá mesmo. É muito bom retornar e saber que, até agora, todos os anos, desde que fui pela primeira vez, eu consegui voltar.
Lari: Chegamos ansiosos e felizes, fomos acolhidos com o estrondoso show do Eugênio Jorge e sua voz inacreditavelmente afinada. Show emocionante, repleto da presença do Espírito Santo, a céu aberto, no Palco Alternativo, sob cuidado da Estrelinha Dalva reluzente. Conheci a Capela na qual o Santíssimo Sacramento fica exposto 24h, o Rincão ainda vazio, e o Rinquinho cheio de meninos dançando hip-hop católico, a padaria, a lanchonete, compramos fichas para o final de semana inteiro, pulamos, dançamos, cantamos, corremos, sempre muito bem caracterizados com nossos chapéus de tuiuiú.



Mayk: Era uma sensação ótima, como sempre. Mas eu estava ainda mais feliz dessa vez. Ela estava lá comigo! Era como se eu estivesse mais ansioso para mostrar para ela o lugar do que ela para conhecer. Mostrar a ela toda a chácara e ser abençoado com um dos melhores shows logo de cara foi realmente muito bom!
Lari: Mais tarde, o rincão encheu-se, muitos shows seguidos, Dalvimar Galo, Expresso HG, e depois de tomar um caldinho verde, fomos nos acomodar próximos ao camping para o Luau com Brais Oss. Um cantor que usa só instrumentos de sopro como gaita, flauta, trompete e, principalmente, saxofone... em cada sopro a presença mais e mais próxima do Espírito. Alguns testemunhos e a promessa de terminar o Luau no dia seguinte.
Mayk: Hora de deixar a chácara e voltar para a pousada, descendo as ladeiras. A sexta-feira já acabava. Na verdade, a muito já tínhamos passado da meia noite e, por si só, o primeiro dia já havia valido a pena! E era só o começo!

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