terça-feira, 24 de maio de 2011

Nossa Senhora Auxiliadora

Esse post é especial para nós, já que trata da história da devoção à Mãe Auxiliadora.
Para aqueles que estudaram no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Campo Grande, sabem que é comum acreditar que os alunos ali trazidos não estão lá por sorte, acaso ou destino, é Deus que através de Maria nos escolhe e nos leva pelas mãos.
Nós dois estudamos nesse Colégio, e embora haja uma diferença em nossas idades, e tenhamos realmente nos conhecido depois de terminado o colegial, foi lá que tudo começou.

Para nós católicos, temos Maria mãe de Jesus como nossa Mãe também, pois o próprio Jesus entregou a humanidade à ela na pessoa do discípulo João pouco antes de morrer na cruz como narra o Evangelho “Mulher eis ai o teu filho, filho eis ai a tua Mãe”.
No decorrer da história Ela apareceu para nós, em diversas formas e circunstancias tendo para cada uma delas um nome. Hoje, 24 de maio, é dia de Nossa Senhora Auxiliadora, então queremos dedicar esse post a ela, quem tudo fez.
Sua história tem inicio com as orações do Papa Pio V, que rogou à Mãe, chamando-a a auxiliar os cristãos na defesa da Europa, especialmente Roma, da tomada dos Mulçumanos liderados por Selin I, por volta de 1571. Após conseguir resistir e afastar o perigo, o Papa passou a instituir nas Ladainhas Loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.
No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, após mais um fato da intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Papa. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Pontífice, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.
O Santo Padre ficou preso por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Mas, Napoleão fracassou e logo se viu obrigado a libertar Pio VII. No dia 24 de maio de 1814, entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.
Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora.
Dom Bosco, apóstolo da juventude, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.

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