quarta-feira, 20 de abril de 2011

Símbolos da Páscoa

Olá pessoal! Para continuar nosso especial de Páscoa, contaremos nesse post um pouco sobre alguns dos seus mais conhecidos símbolos. Confira!
Coelho da Páscoa
Um símbolo de origem pagã, a lebre e o coelho, representam a fertilidade, devido sua capacidade de reprodução. Em tempos antigos era sinônimo da preservação da espécie e melhores condições de vida. Sendo assim, a igreja relacionou então os significados à esperança de vida nova e ressurreição. Há uma pequena lenda que diz que uma jovem e bem humilde mãe pintou ovos de galinha para os seus filhos e os escondeu em um ninho, quando as crianças encontraram havia uma lebre no local e elas começaram a acreditar que fora ela quem trouxe os ovos. Esse costume foi trazido a América pelos alemães, que escondiam os ovos das crianças para, no domingo de páscoa, elas procurarem.

Colomba Pascal
Um tipo de bolo, semelhante ao panetone, em forma de pomba, muito comum na Europa e especialmente na Itália. Conta a tradição que o Rei Lombardo Alboino, quando o seu reino passava por um conturbado período de guerra, pouco antes de invadir o vilarejo de Paiva, no norte da Itália, recebeu de um padeiro local um bolo em forma de pomba, representando a paz. Era comum a pomba, símbolo do Espírito Santo, estar representada nos Sacrários onde se reservava a Eucaristia, daí a associação da Colomba com a Páscoa. Hoje na Itália esse pão é símbolo Eucarístico, partilhado na manhã de Páscoa.

Ovo da Páscoa
O ovo é um símbolo muito antigo, anterior ao cristianismo e representa o nascimento. Gregos e egípcios foram os primeiros a pintar ovos de galinhas, porém em datas diferentes. Na Europa além de pintar os ovos as pessoas se presenteavam com eles no Equinócio de Primavera. Quando a Páscoa cristã surgiu associaram o ovo a ressurreição de Cristo. Na Bulgária, em vez de se esconder os ovos, luta-se com eles na mão. Há verdadeiras batalhas campais. Toda a gente tem de carregar um ovo e quem conseguir a proeza de mantê-lo intacto até ao fim será o mais bem sucedido da família até à próxima Páscoa. No decorrer da história os presentes ficaram mais sofisticados, os reis absolutistas presenteavam nobres e amantes com ovos grandes, banhados a ouro, feitos de porcelana ou madeira, daí surgiu a idéia de também rechear o ovo com guloseimas, e logo depois criaram o ovo feito apenas de chocolate.

Eucaristia
É um sacramento instituído na quinta feira Santa com a celebração da Última Ceia (falaremos mais no próximo post ;D). A Igreja católica relembra em todas as missas o sacrifício de Jesus, pois Ele disse "Fazei isso em memória de mim". A partir disso oferecemos então pão e vinho para a transubstanciação e recordamos a morte, ressurreição e vitória do Senhor. Como eram alimentos muito comuns na época, Jesus utilizou deles para representar que estava presente cotidianamente. Agradeceu a Deus pelo alimento e partiu com seus amigos dizendo que o pão era o Seu corpo e o vinho o Seu sangue, então pediu que fizéssemos isso para recordar o seu sacrifício.

Círio Pascal
O Círio é uma vela grande, que se acende na celebração do Sábado de Aleluia. Simboliza “Cristo, a luz dos povos”. É acesa no sábado com a bênção do “Fogo Novo” e permanece nas celebrações até o fim do tempo litúrgico da Páscoa. Nessa vela há o desenho das letras gregas “Alfa” e “Omega”, a primeira e a última letra do alfabeto grego, e quer dizer “Deus é o princípio e o fim”. Há também cinco grãos de incenso cravados em forma de cruz, representando as cinco chagas de Jesus:

• A coroa de espinhos,
• O prego da mão direita,
• O prego da mão esquerda,
• O prego dos pés,
• O corte feito no lado direito do seu peito, por um soldado romano, vendo que Ele já estava morto.

O Círio Pascal quer dizer que Jesus ressurgiu das trevas para iluminar nosso caminho.

Cordeiro
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. Representa a aliança feita entre Deus e o povo judeu na Páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo. Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro. Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

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