Gregor Mendel

Bom dia leitores! E que dia... historicamente, 20 de Julho não deixa a desejar! Não vamos nem conseguir postar tudo aqui, mas vamos começar com o homenageado pelo doodle da Google, como é já de costume nosso.

Doodle do Google em homenagem à Gregor Mendel

Gregor Johann Mendel nasceu em uma família de etnia alemã, em Heinzendorf bei Odrau, no império austríaco (hoje Hynčice, República Checa) em 20 de Julho de 1822. Foi batizado no dia 22 de Julho como Johann.

Viveu sua infância na fazenda da família, realizando tarefas de jardinagem e também aprendendo a cuidar de abelhas. Aos 21 anos, ingressou em um mosteiro da Ordem de Santo Agostinho (Abadia de São Thomas, em Brno, República Checa), adotando então o nome de Gregor. Durante os anos de 1851 e 1853, estudou na Universidade de Viena, retornando como professor, principalmente de física. Mendel tinha à seu cargo a supervisão dos jardins do mosteiro e, em 1867 assumiu como líder religioso do local.

Mendel é hoje conhecido como pai e fundador da ciência genética, graças, principalmente, ao seu estudo da herança de certas características em plantas de ervilha (daí a ideia do doodle). Hoje, duas de suas obras são tidas como clássicas: "Ensaios com plantas híbridas" e "Hierácias obtidas pela fecundação artificial". No ano de 1865, formulou e apresentou em encontros da Sociedade de História Natural de Brno as leis da hereditariedade, hoje chamadas Leis de Mendel, que regem a transmissão dos caracteres hereditários, entretanto, a importância de seu trabalho não foi reconhecida até a virada do século 20. A redescoberta dessas leis formaram a base da moderna ciência genética.

Além de seu trabalho com plantas, enquanto em São Thomas, também criou abelhas, usando colméias que ele mesmo projetou. Também estudou astronomia e meteorologia, fundando a Associação Meteorológica austríaca em 1865. A maioria das suas obras publicadas foram relacionadas à meteorologia.

A partir de 1868, as tarefas administrativas no mosteiro o mantiveram muito ocupado, impedindo a continuidade às pesquisas. Assim, viveu o resto da sua vida em relativa obscuridade, até falecer em 6 de Janeiro de 1884, devido a uma doença renal crônica.